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Mãe M4TA filho de 4 anos AUTISTA, liga para a policia e diz q… Ver mais

Uma mulher foi presa após confessar nas redes sociais que tirou a vida de seu próprio filho, de apenas 4 anos, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na tarde de quarta-feira, 7 de agosto, no bairro Jardim. A confissão chocante foi publicada no perfil da mulher no Facebook, onde ela detalhou o ato trágico que cometeu.

Na postagem, a mulher declarou: “Eu matei meu filho, mandem uma viatura para ele ter um enterro digno”, revelando ainda o endereço de sua residência. A publicação imediatamente chamou a atenção das autoridades e da população, gerando uma rápida mobilização. O conteúdo explícito da mensagem nas redes sociais evidenciou a gravidade da situação e resultou na ação imediata dos serviços de emergência.

Os bombeiros foram prontamente acionados e se dirigiram ao local indicado na postagem. Ao chegar, encontraram o menino em estado crítico e o levaram para o hospital. Infelizmente, conforme informações da Prefeitura de Saquarema, a criança já chegou sem vida à unidade de saúde, sem possibilidade de ressuscitação.

Segundo relatos da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o crime não foi presenciado por testemunhas. No entanto, a mãe confessou o homicídio a familiares, informando que estrangulou o próprio filho. O desespero tomou conta da família, e foi a avó da criança que contatou a Polícia Militar, relatando o ocorrido. As autoridades informaram que a mulher tentou fugir após cometer o crime, mas foi localizada pelas equipes de busca no bairro e conduzida à 124ª Delegacia de Polícia, onde foi formalmente presa.

O delegado responsável pelo caso, André Bueno, informou ao G1 que, até o momento, a mulher se recusou a fornecer detalhes sobre o incidente durante os interrogatórios. A Polícia Civil aguarda a conclusão do laudo do Instituto Médico Legal (IML) para confirmar oficialmente a causa da morte da criança, embora os indícios apontem para estrangulamento, conforme o relato da própria mãe aos parentes.

De acordo com os familiares, a mulher enfrentava problemas psicológicos graves, incluindo episódios de psicose e tentativas anteriores de suicídio. A família acredita que a mãe possa ter tido um surto psicótico no dia do crime, o que a levou a cometer esse ato extremo contra seu filho. A Polícia Civil informou que a mulher passará por uma audiência de custódia até sexta-feira, 9 de agosto, onde a Justiça decidirá se ela permanecerá detida ou se poderá responder ao processo em liberdade.

O caso gerou uma grande comoção na comunidade local e nas redes sociais, levantando debates sobre a saúde mental e o acesso a tratamento adequado. A tragédia evidenciou a necessidade de uma abordagem mais profunda e compassiva em relação às questões de saúde mental, especialmente em situações onde o risco de violência pode estar presente. As autoridades continuarão investigando as circunstâncias do crime, enquanto a sociedade busca respostas para essa terrível perda.