Bolsonaro segue internado, infelizmente médicos revelam que ele vai t… Ver mais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, enfrentando um quadro de saúde que ainda inspira atenção. Apesar de apresentar estabilidade clínica, novos boletins médicos revelam que a recuperação exige cuidados constantes e detalhados.
Neste sábado (26), Bolsonaro relatou episódios frequentes de soluço e revelou que ainda não retomou o funcionamento normal do sistema digestivo. A informação acendeu um alerta entre apoiadores e a opinião pública, atentos à evolução de seu estado de saúde.
Principais informações sobre o quadro de saúde de Bolsonaro:
- Episódios de soluço e sistema digestivo comprometido
- Sem previsão de alta hospitalar
- Alimentação restrita: apenas suporte endovenoso
- Tratamento para alterações no fígado
- Prevenção rigorosa contra trombose
- Sessões diárias de fisioterapia motora
Soluços frequentes e gastroparesia: quais os riscos?
Segundo a equipe médica, o ex-presidente enfrenta sinais de gastroparesia, uma condição que provoca o retardo no esvaziamento do estômago, prejudicando a digestão e o trânsito intestinal. Além disso, a ausência de movimentos intestinais espontâneos impossibilita a alimentação convencional, seja via oral ou por sonda gástrica.
A gastroparesia pode trazer desconfortos significativos e exige tratamento especializado para que o sistema digestivo retome seu funcionamento normal. Em casos como este, a recuperação costuma ser gradual e depende da resposta do organismo aos medicamentos e aos procedimentos adotados.
Nutrição via endovenosa e suporte intensivo
Devido à impossibilidade de ingerir alimentos, Bolsonaro está recebendo suporte calórico e nutricional por via endovenosa — ou seja, os nutrientes são administrados diretamente na corrente sanguínea. Este método garante a manutenção das funções básicas do corpo enquanto o sistema digestivo se recupera.
A decisão médica visa preservar a integridade física do paciente, evitando riscos de desnutrição, complicações intestinais e sobrecarga de outros órgãos, como o fígado, que também apresenta alterações em exames laboratoriais.
Situação do fígado e cuidados pós-operatórios
Outro ponto de atenção no tratamento de Bolsonaro é o estado do fígado. De acordo com o boletim médico divulgado neste sábado, embora as alterações estejam em fase de recuperação, o ex-presidente ainda requer monitoramento constante para garantir que os índices laboratoriais voltem aos parâmetros normais.
Além do acompanhamento hepático, Bolsonaro é submetido a medidas de prevenção contra trombose venosa — uma complicação comum em internações prolongadas, onde a imobilidade pode favorecer a formação de coágulos sanguíneos. A prevenção é feita com medicamentos anticoagulantes e sessões regulares de fisioterapia motora.
Pressão arterial estabilizada após alerta
Na última quinta-feira (24), Bolsonaro apresentou uma alteração preocupante na pressão arterial, mas, conforme boletins subsequentes, o quadro foi rapidamente controlado. Desde então, a pressão e a temperatura corporal do ex-presidente se mantêm dentro da normalidade, reforçando o sinal de estabilidade clínica.
Apesar dos sinais positivos, a equipe médica foi categórica: não há previsão de alta. A prioridade é garantir que todas as funções digestivas e hepáticas sejam plenamente restabelecidas antes de qualquer mudança no tratamento.
Transparência e boletins diários
Desde o início da internação, a comunicação da equipe médica tem sido transparente, com a divulgação de boletins diários que atualizam a imprensa e a população sobre o estado de saúde de Bolsonaro. Essa prática tem o objetivo de conter rumores e oferecer informações claras, baseadas em dados médicos.
A expectativa é de que novas avaliações nos próximos dias possam trazer perspectivas mais concretas sobre o tempo de internação e os próximos passos na recuperação do ex-presidente.
O que esperar nos próximos dias?
A tendência é que, à medida que os sinais de gastroparesia diminuam e o sistema digestivo volte a apresentar movimentos espontâneos, a equipe médica comece a testar pequenas ingestões de líquidos e alimentos leves.
A reintrodução gradual da alimentação oral é um marco importante na recuperação de qualquer paciente com complicações gastrointestinais e será feita com extrema cautela para evitar recaídas.
Enquanto isso, Bolsonaro continua sob observação intensiva, contando com o suporte multidisciplinar de médicos, nutricionistas e fisioterapeutas.
