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Não satisfeito com Magnitsky. Trump decide dar a Moraes novo castigo, ele m… Ver mais

1. Um “golpe silencioso” internacional atrai olhares globais
Em agosto de 2025, a crise política que já estremecia as relações entre Brasília e Washington ganhou um novo e inesperado capítulo. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria prestes a ampliar o alcance de suas sanções internacionais, mirando agora Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Caso confirmada, a medida representará uma resposta direta ao decreto de prisão domiciliar imposto pelo magistrado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, intensificando o já delicado embate entre as esferas política e judicial.

2. Quem é Viviane Barci de Moraes — o alvo da mira política
Advogada formada pela Universidade Paulista (UNIP), Viviane comanda o escritório “Barci de Moraes Sociedade de Advogados”, em São Paulo. Dois de seus três filhos também participam do quadro societário da firma, que mantém atuação ativa no meio jurídico, inclusive em processos no Supremo Tribunal Federal. Desde abril de 2025, o escritório é associado ao Banco Master, embora não haja divulgação pública dos valores ou natureza dos serviços prestados. Além disso, Viviane foi peça-chave na defesa de seu marido e familiares durante a investigação sobre o episódio no aeroporto de Roma, em 2023.

3. As sanções de Trump: primeira investida já aplicada
A possível inclusão de Viviane nas sanções ocorre após Alexandre de Moraes já ter sido atingido pela chamada Lei Magnitsky, utilizada pelos Estados Unidos para punir autoridades acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos. As penalidades aplicadas anteriormente ao ministro incluíram congelamento de ativos em território norte-americano e restrições de visto, estendidas a familiares e aliados próximos. Agora, a atenção se volta para a esposa, em uma escalada que amplia a pressão política e pessoal sobre o núcleo familiar.

4. Por que o foco recaiu sobre Viviane? — argumentos e reações
Nos bastidores, aliados de Bolsonaro defendem que Viviane seria o “braço financeiro” de Alexandre de Moraes, sustentando que a renda do casal não se limitaria ao salário do ministro. A atuação de seu escritório em causas relevantes e a visibilidade pública da advogada reforçam a narrativa de que a medida atingiria diretamente a base econômica do magistrado. Essas acusações, contudo, não são acompanhadas de comprovação pública, o que acirra ainda mais o clima de polarização política.

5. O impacto direto para o escritório e o ambiente jurídico
Se efetivadas, as sanções podem representar um golpe severo para o escritório Barci de Moraes, que ficaria impedido de firmar contratos com clientes norte-americanos ou com empresas que tenham relações comerciais com os Estados Unidos. Além das perdas econômicas, o efeito reputacional seria imediato, uma vez que a inclusão em listas de sanções internacionais carrega estigma duradouro. No cenário jurídico brasileiro, tal precedente acende um alerta sobre o uso de medidas externas como instrumento de pressão política.

6. Um embate com raízes globais e tensões nacionais
A eventual punição a Viviane também simboliza um recrudescimento da disputa ideológica entre o governo de Trump e setores do Judiciário brasileiro. Já houve medidas comerciais e diplomáticas de impacto, como tarifas adicionais sobre produtos brasileiros e a convocação de representantes diplomáticos para explicações formais. Essa escalada insere a questão em um contexto geopolítico mais amplo, onde decisões judiciais no Brasil passam a gerar respostas econômicas e políticas de alcance internacional.

7. O que pode vir pela frente — e por que o caso importa
A possível sanção contra Viviane Barci de Moraes não se resume a um ataque pessoal: ela inaugura uma nova frente de pressão, que extrapola a figura do magistrado e alcança diretamente familiares e estruturas profissionais. Esse movimento altera o jogo político, abrindo espaço para que disputas judiciais internas sejam influenciadas por forças externas. O desfecho desse episódio poderá redefinir a forma como o Brasil lida com tensões entre seus Poderes e como responde a investidas estrangeiras, em um momento em que cada passo tem peso e repercussão global.