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Caso Vitória: Mãe de um dos suspeitos decide falar toda a verdade a polícia, e choca ao dizer q… Ver mais

A morte brutal da adolescente Vitória Regina de Souza, encontrada sem vida no dia 5 de março após uma semana desaparecida, segue sendo investigada pela polícia. As autoridades trabalham para esclarecer os detalhes do crime e buscam ouvir uma testemunha-chave, Cícero, amigo do suspeito Maicol, que também reside em Cajamar (SP).

Em entrevista ao programa Cidade Alerta, a mãe de Cícero esclareceu que seu filho apenas conhecia Maicol, assim como a maioria dos moradores do pequeno bairro onde vivem. No entanto, as circunstâncias do caso continuam despertando questionamentos, especialmente após a perícia no veículo do suspeito.

Possíveis provas no carro do suspeito

Durante a análise do Corolla prata de Maicol, um detalhe chamou a atenção: a mãe de Cícero teria afirmado que, caso fosse encontrado um fio de cabelo no veículo, ele teria sido “plantado”. A declaração gerou ainda mais suspeitas, sobretudo com a possibilidade de vestígios de sangue no automóvel, o que reforça a hipótese de que o corpo de Vitória possa ter sido transportado no carro.

Além disso, a mulher negou veementemente qualquer envolvimento de seu filho na ocultação do cadáver. Entretanto, os investigadores seguem reunindo provas e depoimentos para esclarecer o nível de participação de cada suspeito no crime.

Reconstrução do desaparecimento

As autoridades suspeitam que Maicol tenha seguido Vitória no dia 26 de fevereiro, quando ela foi vista pela última vez. A partir das análises de torres de telefonia celular (ERBs – Estações Rádio Base), a polícia identificou que os celulares da vítima e do suspeito estiveram próximos no momento de seu desaparecimento, especialmente em uma estrada de terra na área rural da cidade.

Diante desses indícios, Maicol segue preso temporariamente desde o último sábado (8), tendo sido levado para exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Franco da Rocha. A expectativa é que ele preste um novo depoimento nos próximos dias. Até o momento, ele nega envolvimento no crime.

Objetos suspeitos são encontrados na investigação

A investigação teve um novo avanço nesta semana com a descoberta de uma pá e uma enxada em uma área de mata próxima ao local onde o corpo de Vitória foi encontrado. Segundo a polícia, os objetos pertenciam ao padrasto de Maicol, que já prestou depoimento.

Tanto ele quanto um funcionário da chácara afirmaram que as ferramentas foram furtadas antes da morte da adolescente. A polícia enviou os equipamentos para perícia, na tentativa de identificar se foram usados na ocultação do corpo.

Apreensão de celulares pode revelar novos detalhes

Como parte do esforço investigativo, foram apreendidos nove celulares pertencentes a familiares de Maicol e a outros dois suspeitos do caso: Daniel e Gustavo Vinícius. Os dispositivos estão sendo analisados por meio do software israelense Cellebrite, tecnologia capaz de recuperar dados apagados dos aparelhos. A expectativa é que essas análises possam trazer informações relevantes sobre o crime e seus possíveis autores.

Até o momento, mais de 20 pessoas já foram ouvidas pelas autoridades, enquanto a polícia continua a reunir provas e depoimentos para esclarecer todos os detalhes da morte de Vitória Regina de Souza. O caso segue em investigação, e novas revelações podem surgir a qualquer momento.