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Criança morre envenenada AGONIZAND0 ao comer algo que todos comem diariamente, todo cuidado é p… Ver mais

Uma tragédia envolvendo duas crianças no Rio de Janeiro chocou a população após a suspeita de envenenamento. Ythallo Raphael Rosa, de apenas 6 anos, perdeu a vida, enquanto um menino de 7 anos está em estado grave. Ambos deram entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Del Castilho na última segunda-feira, 30 de setembro, em condições críticas. A situação tem levantado questionamentos sobre as circunstâncias que levaram à intoxicação das crianças.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as crianças chegaram à UPA de Del Castilho em estado grave, apresentando sintomas de envenenamento. Ythallo, infelizmente, não resistiu após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Mesmo com as tentativas de reanimação realizadas pela equipe médica, o menino veio a óbito na própria unidade. Já o garoto de 7 anos foi transferido para o hospital municipal Miguel Couto, onde permanece internado em estado grave.

O corpo de Ythallo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde será realizada uma autópsia para determinar a causa exata da morte. A suspeita inicial é de envenenamento, mas até o momento, a origem da substância tóxica ainda não foi confirmada pelas autoridades. O IML desempenha um papel crucial para entender o que de fato causou a morte da criança, e a polícia aguarda os laudos para dar continuidade às investigações.

Familiares de Ythallo relataram à polícia que ouviram de testemunhas que uma mulher teria sido vista entregando bombons para as crianças pouco antes de passarem mal. No entanto, ainda não há confirmação se os doces estavam realmente envenenados ou sobre a identidade da mulher mencionada. Esse detalhe reforça a complexidade do caso, que continua sendo apurado pela 44ª Delegacia de Polícia (Inhaúma). A possível ligação entre os bombons e a intoxicação será crucial para desvendar o que aconteceu.

O sepultamento de Ythallo está previsto para ocorrer na quarta-feira, 2 de outubro, no cemitério de Inhaúma, localizado na zona norte do Rio de Janeiro. A comunidade local e a escola municipal onde ele estudava estão em choque diante dessa perda inesperada. Ythallo e o outro menino frequentavam a Escola Municipal Rostham Pedro de Farias, também situada na zona norte da cidade. Os colegas e professores estão abalados com a tragédia que atingiu a vida de um de seus alunos.

Em resposta ao ocorrido, a Secretaria Municipal de Educação informou que a escola realiza desinsetizações trimestrais, utilizando um produto específico para controle de pragas, mas garantiu que não faz uso de substâncias perigosas como chumbinho, veneno proibido para o combate de roedores. Além disso, a Secretaria esclareceu que Ythallo não frequentou as aulas nos dois dias anteriores ao incidente, mas foi visto andando de bicicleta pela vizinhança após a escola no domingo. O outro menino estava presente nas aulas e saiu no horário habitual, por volta das 17h30, sem apresentar sinais de mal-estar até o momento de sua saída.

A Polícia Civil está investigando o caso com prioridade. Até agora, o que se sabe é que ambas as crianças apresentaram sintomas semelhantes de intoxicação após o contato com os bombons, mas a origem do envenenamento ainda é incerta. A linha de investigação principal foca na mulher vista entregando os doces, mas outras possibilidades também estão sendo analisadas, incluindo a hipótese de intoxicação acidental por outra fonte. O caso está sendo tratado com seriedade pelas autoridades, que esperam elucidar os fatos com a maior brevidade possível.

Este trágico episódio alerta sobre os perigos da exposição a substâncias tóxicas, especialmente para crianças, e reforça a importância de uma investigação rigorosa para esclarecer as circunstâncias do ocorrido. A comunidade aguarda respostas, enquanto a família de Ythallo e os amigos do outro menino seguem em luto, esperando por justiça e pela recuperação completa da criança que ainda está hospitalizada. A investigação continua e, com o tempo, espera-se que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados.