Ex-funcionária do SBT: Rachel Sheherazade recebe duro castigo após não homenagear a morte de Silvio Santos, ela ac… Ver mais
Após a morte do apresentador Silvio Santos no último sábado (17), a jornalista Rachel Sheherazade se viu no centro de uma polêmica ao ser criticada por não prestar uma homenagem ao ex-patrão. Silvio Santos, uma das figuras mais emblemáticas da televisão brasileira, deixou um legado inquestionável, e muitos esperavam que Rachel, que trabalhou por quase uma década no SBT, se manifestasse sobre a perda. Porém, a ausência de qualquer declaração por parte da jornalista gerou uma onda de críticas nas redes sociais.
Na segunda-feira (19), Rachel decidiu se manifestar, mas de uma maneira sutil e indireta, ao publicar uma imagem que parecia carregar uma mensagem subliminar. A foto, postada em seu perfil nas redes sociais, mostrava uma ovelha com óculos escuros, destacando-se do restante do rebanho que não usava nenhum acessório. A imagem vinha acompanhada da frase: “É um privilégio não se encaixar”. Na legenda, Rachel complementou: “E você? Segue a manada ou faz seu próprio caminho?”. Essa mensagem foi interpretada por muitos como uma forma de afirmar sua independência e de dizer que não se curva às expectativas dos outros, sugerindo que sua omissão foi uma escolha consciente.
Entretanto, a postagem não foi bem recebida por todos. A escolha da imagem e a legenda provocaram um intenso debate, com muitos seguidores expressando descontentamento nos comentários. Algumas pessoas enxergaram na atitude de Rachel uma falta de gratidão para com Silvio Santos, que foi, em parte, responsável por sua projeção na televisão brasileira. Um comentário particularmente ácido dizia: “Não se encaixar sim, mas ingratidão não é privilégio, é desvio de caráter”. Outra crítica ainda mais direta apontava: “Quem seria Rachel Sheherazade se não fosse Silvio Santos? Que feio ser tão ingrata assim!”.
A repercussão negativa continuou com outros seguidores que fizeram reflexões mais profundas sobre a postura da jornalista. Um deles desabafou dizendo: “Admirava você, mas perdeu a gratidão. Venceu um processo, mas não honrou sua história. Será que vai vencer na vida? Deus é justo, e você vai acabar caindo cada vez mais. Até os piores rivais prestaram homenagem a ele, e quem é você na fila do pão?”. Essas críticas refletiam uma profunda decepção com Rachel, mostrando que a falta de um posicionamento mais tradicional em um momento de luto pode ser mal interpretada, especialmente quando se trata de uma figura tão querida quanto Silvio Santos.
Para entender a origem de toda essa controvérsia, é necessário lembrar que Rachel Sheherazade deixou o SBT em 2020 após processar a emissora por não receber direitos trabalhistas adequadamente durante os quase dez anos de serviço. O fato de ela não ter se manifestado sobre a morte de Silvio Santos no sábado, quando a notícia foi divulgada, foi visto por muitos como uma extensão desse conflito, levando a questionamentos sobre sua postura profissional e pessoal.
Rachel Sheherazade construiu uma carreira sólida na mídia brasileira, sendo reconhecida por sua passagem como âncora do telejornal SBT Brasil de 2011 a 2020. Além disso, ela também apresentou o tradicional jornal da manhã na rádio Jovem Pan entre 2014 e 2015. Mais recentemente, em 2023, Rachel participou do reality show “A Fazenda” e, atualmente, é apresentadora do programa “Domingo Record”, na emissora de Edir Macedo. Sua trajetória é marcada por opiniões fortes e uma postura que muitas vezes desafia o senso comum, algo que, ao longo dos anos, lhe rendeu tanto admiradores quanto críticos.
A reação dos seguidores de Rachel Sheherazade diante de sua postagem ilustra como as redes sociais podem se transformar em arenas de julgamento público, onde cada gesto ou palavra é minuciosamente analisado e potencialmente distorcido. No caso de Rachel, o que poderia ter sido uma simples mensagem de afirmação pessoal acabou se tornando um exemplo de como a percepção pública pode ser sensível e volátil. Mesmo que a intenção da jornalista tenha sido apenas destacar sua individualidade, a interpretação predominante foi de insensibilidade, mostrando que, em tempos de luto, o silêncio pode ser mais eloquente do que qualquer palavra.