URGENTE: Candidato a PREFEITO morre após atentando, ele tomou 12 tir0s, desc… Ver mais
Antônio Etelvino Almeida, mais conhecido como Toinho da Aderr (PRD-RR), candidato à prefeitura de Amajari, Roraima, faleceu na última sexta-feira, dia 27 de setembro, aos 66 anos. Toinho foi vítima de um atentado a tiros e não resistiu aos graves ferimentos, vindo a óbito no Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista. O caso gerou grande comoção na comunidade local, especialmente pela brutalidade do ataque e pela trajetória política do candidato, que era uma figura bem conhecida na região.
Toinho foi atingido por, pelo menos, quatro disparos, que acertaram o peito, o ombro esquerdo, o abdômen e a perna esquerda. Além das lesões provocadas pelos tiros, outras complicações de saúde contribuíram para o seu falecimento. O laudo médico apontou hipercalemia, uma condição caracterizada por altos níveis de potássio no sangue, e acidose metabólica refratária, que ocorre quando o corpo não consegue equilibrar o nível de ácido no organismo. Esses fatores agravaram o quadro clínico do candidato, que não pôde ser revertido, mesmo com os esforços médicos.
A morte de Toinho causou repercussão no cenário político local, e diversas autoridades e candidatos expressaram suas condolências. Entre elas, a prefeita de Amajari e candidata à reeleição, Núbia Lima (Progressistas-RR), que se manifestou nas redes sociais lamentando profundamente o ocorrido. Em sua publicação, Núbia destacou a importância de Toinho para a política local e prestou solidariedade à família e amigos do candidato, desejando força nesse momento difícil. A mensagem reflete o impacto que o atentado teve na população e no cenário político da região.
O atentado contra Toinho ocorreu em circunstâncias ainda sendo investigadas. De acordo com o relato da esposa do candidato, o ataque aconteceu enquanto ele dormia no sítio de amigos, em uma área rural. Segundo informações preliminares, um homem teria invadido a propriedade, chamando por Toinho antes de disparar ao menos 12 vezes contra ele. As investigações estão em andamento, e as autoridades ainda buscam mais detalhes sobre a motivação do crime e a identidade do autor, que até o momento não foi capturado.
Apesar da gravidade dos ferimentos, Toinho ainda conseguiu se comunicar com sua esposa logo após o ataque. Ele foi socorrido rapidamente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o transportou para o Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista. Lá, o candidato foi submetido a uma cirurgia de emergência na tentativa de salvar sua vida, mas, infelizmente, não resistiu às complicações decorrentes dos tiros e dos problemas metabólicos que surgiram após o atentado.
A morte de Toinho não apenas choca pela violência envolvida, mas também levanta questionamentos sobre a segurança de candidatos e figuras públicas no contexto das eleições municipais. Casos como esse reforçam a necessidade de mais proteção para candidatos, especialmente em áreas remotas ou de difícil acesso, onde a presença de autoridades de segurança pode ser limitada. A violência política, infelizmente, tem sido uma preocupação recorrente no Brasil, e episódios como o de Amajari mostram a vulnerabilidade de candidatos em campanhas eleitorais.
Esse trágico episódio ainda está sendo investigado, e a expectativa é que o autor do crime seja identificado e preso. A comunidade de Amajari permanece abalada, e o clima na cidade é de luto. A memória de Toinho, sua dedicação à vida pública e seu compromisso com a política local seguem sendo lembrados por aqueles que o conheciam e respeitavam. Sua morte, embora trágica, serve como um triste lembrete da importância da segurança e da necessidade de garantir que a violência não se torne um instrumento de intimidação ou eliminação de opositores políticos.