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SE FOR SENSÍVEL NÃO VEJA: Vídeo mostra os últimos momentos de passageiros em AVIÃO que caiu em vinhedo, el… Ver mais

Um trágico acidente aéreo envolvendo um avião da Voepass Linhas Aéreas deixou 62 pessoas mortas na tarde de sexta-feira, 9 de agosto. A aeronave caiu em uma área residencial na cidade de Vinhedo, localizada a cerca de 80 km de São Paulo. O voo, que transportava 57 passageiros e quatro tripulantes, teve sua última decolagem a partir de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Inicialmente, a Voepass havia informado 61 mortes, mas na manhã de sábado, 10 de agosto, a companhia confirmou uma 62ª vítima, que não constava na lista de embarque divulgada anteriormente.

A companhia aérea explicou que o nome da última vítima foi omitido da lista original devido a um problema técnico relacionado às validações de check-in e embarque. O voo 2283, que saiu às 11h46, caiu às 13h25, apenas minutos antes do previsto pouso. De acordo com testemunhas e vídeos compartilhados nas redes sociais, a aeronave girava no ar antes de colidir com o solo, provocando uma explosão seguida de uma densa coluna de fumaça negra.

A cidade de Vinhedo, conhecida por seus condomínios e chácaras, foi o palco desse incidente devastador. A aeronave caiu diretamente no jardim de uma casa que, por sorte, estava vazia no momento do acidente. As autoridades iniciaram uma investigação sobre as causas da queda, mas, até o momento, ainda há poucas informações concretas. O brigadeiro Marcelo Moreno, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), descreveu o acidente como “complexo” e “catastrófico”, destacando a fase inicial das investigações e a necessidade de mais tempo para determinar o que de fato aconteceu.

A Voepass Linhas Aéreas expressou profundo pesar pelo ocorrido e declarou estar cooperando integralmente com as autoridades na busca por respostas. O CEO da companhia, Eduardo Busch, lamentou as perdas e enfatizou a experiência e competência da tripulação envolvida. Ele alertou que, até o momento, todas as informações que circulam nas redes sociais sobre as causas do acidente são apenas especulações, pedindo que o público aguarde as conclusões oficiais da investigação.

O impacto emocional do acidente foi profundo, tanto para os familiares das vítimas quanto para os funcionários da companhia aérea. Marcel Moura, diretor de Operações da Voepass, afirmou que a empresa ofereceu suporte psicológico a todos os seus tripulantes, permitindo que aqueles que não se sentissem aptos a trabalhar fossem liberados de suas funções temporariamente. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), relatou que o voo transcorria dentro da normalidade até as 13h20, momento em que a aeronave deixou de responder às comunicações com o Controle de Aproximação de São Paulo.

Testemunhas locais descreveram cenas de terror e impotência diante do desastre. Letícia Oliveira do Nascimento, uma estudante de administração de 25 anos, contou como viu o avião despencar do céu como se fosse um pedaço de papel. Ela estava em casa quando ouviu um barulho incomum e, instantes depois, viu a aeronave caindo e explodindo, transformando a cena em um cenário de fumaça e silêncio mortal. A proximidade do acidente com sua casa deixou Letícia e outros moradores profundamente abalados.

João Vitor da Silva, um mecânico de 21 anos, estava almoçando quando ouviu o som estridente do avião. Ao olhar pela janela, viu a aeronave em queda livre e correu para o local do acidente, onde testemunhou o caos e a dor de quem chegou primeiro ao cenário devastador. Ele descreveu a visão dos corpos no local e o desespero das pessoas como algo extremamente triste e impactante. O acidente chocou não apenas os que presenciaram a queda, mas toda a comunidade de Vinhedo e o país, que agora aguarda ansiosamente por respostas sobre o que levou a essa tragédia.

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