Caso Arthur: Após buscas do corpo de Bombeiro, chega triste notícia sobre crin… Ler mais

Os Campos Gerais vivem momentos de apreensão e esperança desde a manhã de ontem. O desaparecimento do pequeno Arthur da Rosa Carneiro, uma criança de apenas seis anos, mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e voluntários da região. A família, em desespero, faz um apelo emocionado à população: qualquer informação pode ser decisiva para trazer o menino de volta para casa. A busca, que começou logo após o desaparecimento, segue intensa por toda a região.
Segundo informações preliminares, Arthur desapareceu por volta das 9h da manhã de quinta-feira (10), em sua residência, localizada em uma área rural próxima ao município de Ponta Grossa, no Paraná. De acordo com a mãe do garoto, o menino brincava no quintal enquanto ela preparava o café da manhã. Poucos minutos depois, ao chamá-lo, percebeu que Arthur não estava mais por perto. Desde então, uma força-tarefa foi montada para tentar encontrá-lo, com a participação de cães farejadores, drones com sensores térmicos e embarcações nas áreas de mata e nos rios que cercam a propriedade.
O Corpo de Bombeiros informou que as buscas foram ampliadas ao longo da madrugada e continuam durante todo o dia desta sexta-feira. “Estamos fazendo varreduras em um raio de cinco quilômetros a partir da casa onde a criança foi vista pela última vez. O terreno é de difícil acesso, com muita vegetação e áreas alagadas, mas nossas equipes estão totalmente mobilizadas”, explicou o tenente Marcos Silva, que coordena a operação. Ele destacou ainda a importância das informações da comunidade: “Qualquer pista, por menor que pareça, pode ser essencial.”
A comoção tomou conta das redes sociais. Centenas de internautas têm compartilhado fotos e informações sobre Arthur, na tentativa de ampliar o alcance das buscas. A publicação feita pela família ultrapassou 50 mil compartilhamentos em menos de 24 horas. Amigos, vizinhos e moradores da região se uniram em uma corrente de solidariedade que cresce a cada hora. “Não estamos medindo esforços. Só queremos nosso menino de volta”, disse emocionada a mãe de Arthur, em entrevista concedida aos jornalistas locais.
Os voluntários têm se reunido diariamente na escola municipal mais próxima, onde foi montado o ponto de apoio das operações. Ali, são organizados os grupos que auxiliam nas buscas, além da distribuição de água, alimentos e cobertores para quem atua em campo. Drones particulares também foram disponibilizados por moradores e empresários da região. “É um momento de união. Todos nós somos pais, mães, irmãos. A dor dessa família é a dor de todos nós”, afirmou o agricultor João Fernandes, que participa das buscas desde o primeiro dia.
As autoridades reforçam que, até o momento, não há indícios de crime, mas todas as hipóteses estão sendo investigadas. A Polícia Civil acompanha de perto o caso e trabalha paralelamente à operação de resgate, analisando imagens de câmeras de segurança de propriedades vizinhas e monitorando áreas de mata próximas. Segundo os investigadores, algumas imagens mostram uma movimentação suspeita de um veículo nas imediações na manhã do desaparecimento, mas a relação com o caso ainda está sendo apurada.
Enquanto as buscas continuam, o clima de expectativa domina os Campos Gerais. A cada nova informação, cresce a esperança de um desfecho positivo. As equipes prometem não descansar até encontrar o menino. “Sabemos que cada minuto conta. Estamos trabalhando sem interrupções e com todos os recursos disponíveis”, reforçou o tenente Marcos. A população é orientada a não espalhar boatos e buscar apenas as informações oficiais divulgadas pelos canais do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.
A família de Arthur pede que todos continuem compartilhando as fotos e as informações oficiais do caso. “É muito difícil descrever a angústia que estamos vivendo. Mas temos fé, acreditamos que ele vai voltar para casa”, disse o pai do garoto, em um vídeo publicado nas redes sociais. Quem tiver qualquer pista sobre o paradeiro de Arthur pode entrar em contato diretamente com a Polícia Militar pelo número 190 ou com o Disque Denúncia 181, garantindo o anonimato.
Enquanto o sol se põe sobre os Campos Gerais, a esperança permanece acesa. O silêncio das matas é interrompido apenas pelo som dos apitos e dos drones sobrevoando a região. Entre lágrimas e orações, uma comunidade inteira se une em torno de um só objetivo: trazer Arthur de volta para casa.