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Caso Arthur: mãe de menino desaparecido revela que foi ela q… Ler mais

Tibagi (PR) — A pequena cidade dos Campos Gerais, conhecida por sua tranquilidade e belas paisagens naturais, vive momentos de apreensão e angústia desde a manhã da última quinta-feira (9). O desaparecimento de Arthur da Rosa Carneiro, de apenas 2 anos, mobilizou não apenas familiares e vizinhos, mas também uma grande força-tarefa de policiais, bombeiros e voluntários. O caso, que completa três dias neste sábado (11), ganha contornos cada vez mais misteriosos, alimentando a suspeita de que o menino possa ter sido levado por alguém.

As primeiras horas após o sumiço foram marcadas por buscas intensas nas redondezas da casa onde Arthur vivia com a mãe, uma adolescente de 15 anos, e a avó. A residência, localizada em uma área rural de Tibagi, é cercada por matas e terrenos de difícil acesso. Equipes com cães farejadores, drones e até mergulhadores foram acionadas para tentar localizar alguma pista do menino. No entanto, até o momento, nenhum vestígio concreto foi encontrado, o que aumenta o desespero da família e reforça a hipótese de rapto.

A avó de Arthur, visivelmente abalada, relatou que o neto já havia se afastado de casa em outras ocasiões, mas sempre era encontrado nas proximidades. Desta vez, porém, a situação parece diferente. “Esses dias eu achei ele no meio do mato. Ele senta e fica gritando”, contou a mulher, emocionada. “Mas agora não tem sinal nenhum dele. É como se ele tivesse desaparecido do nada. Eu sinto que alguém levou o meu neto.” O testemunho comovente ecoa entre os moradores da região, que se uniram em correntes de oração e mutirões de busca.

A Polícia Civil do Paraná mantém várias linhas de investigação em aberto, mas já admitiu considerar a possibilidade de sequestro ou desaparecimento forçado. Testemunhas estão sendo ouvidas, e câmeras de segurança de estabelecimentos próximos à estrada principal foram recolhidas para análise. Segundo fontes ligadas às investigações, a ausência de rastros e o silêncio dos cães farejadores levantam suspeitas de que Arthur possa ter sido colocado em um veículo e retirado do local rapidamente.

Enquanto as autoridades trabalham, a comunidade se mobiliza. Grupos de voluntários se organizam nas redes sociais para distribuir cartazes, compartilhar informações e manter o caso em evidência. Nas ruas de Tibagi, é impossível não notar a comoção: escolas, comércios e igrejas exibem fotos do pequeno Arthur com a mensagem “Ajude a encontrá-lo”. A solidariedade, misturada ao medo, transformou o desaparecimento em um drama coletivo que ultrapassa os limites do município e começa a repercutir em todo o estado.

Para a mãe do menino, o sofrimento é indescritível. Jovem, de apenas 15 anos, ela tem sido amparada por familiares e psicólogos desde o desaparecimento. Segundo relatos, ela não consegue dormir e passa as noites acordada, na esperança de ouvir a voz do filho chamando por ela. “Eu só quero o meu filho de volta. Ele é tudo o que eu tenho”, disse em um breve depoimento à imprensa local. O apelo emocionado viralizou nas redes sociais, gerando uma onda de empatia e apoio de pessoas de várias partes do Brasil.

Com as buscas entrando no terceiro dia, a polícia promete intensificar as investigações. Novas áreas de mata estão sendo vasculhadas, e denúncias anônimas estão sendo analisadas. O clima em Tibagi é de expectativa e tensão — cada minuto parece uma eternidade para quem espera notícias do pequeno Arthur. O mistério em torno do desaparecimento desafia as autoridades e toca o coração de todo o país, que acompanha com esperança o desfecho desse caso. Até lá, o pedido que ecoa nas ruas e nas redes sociais continua o mesmo: “Tragam Arthur de volta para casa.”