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Caso Vitória: Polícia encontra DNA de uma 3ª pessoa no caso, pode ter sido seu próprio… Ver mais

Na última sexta-feira, 25 de abril, um novo capítulo surgiu em um dos casos criminais mais comentados das últimas semanas. A Polícia Civil divulgou um laudo pericial que pode reconfigurar as linhas de investigação sobre a morte de Vitória Regina de Sousa, jovem assassinada brutalmente a facadas em circunstâncias ainda envoltas em mistério.

Segundo o relatório, material genético masculino — que não pertence à vítima nem ao suspeito — foi encontrado no banco dianteiro direito do veículo Toyota Corolla, pertencente a Maicol Antônio Sales dos Santos, apontado como o principal suspeito do crime.

A revelação coloca uma nova peça no quebra-cabeça e abre possibilidades até então não exploradas. Quem é essa terceira pessoa? Qual era sua relação com Maicol ou com Vitória? E, mais importante: qual é o real papel desse indivíduo no caso?

O carro: peça-chave em meio a versões conflitantes

Desde o início das investigações, o carro de Maicol tornou-se objeto central no inquérito. A hipótese inicial era de que o crime teria ocorrido dentro do veículo. No entanto, perícias anteriores desmentiram essa teoria, ao indicar que não havia evidências físicas — como sangue ou fluidos corporais — que sustentassem essa narrativa.

A nova descoberta de DNA no banco dianteiro direito reforça a complexidade da situação. A perícia confirmou que o material genético não pertence à vítima nem ao suspeito, e que não há vestígios de sangue na região onde o perfil foi coletado. Isso sugere que o contato entre essa terceira pessoa e o carro ocorreu antes ou depois do crime — e não necessariamente no contexto do homicídio.

Maicol segue como principal suspeito

Apesar da novidade, Maicol Antônio continua sendo o único indiciado. Para a polícia, a ausência de vínculo direto entre o novo DNA e o crime não enfraquece as evidências acumuladas até agora contra ele. Investigadores apontam como elementos fortes o histórico de desentendimentos entre ele e Vitória, além do tipo de agressão: múltiplas facadas, descritas como um ataque de motivação passional.

Ainda assim, a defesa do acusado vem tentando demonstrar inconsistências nos laudos. Em uma tentativa recente, os advogados solicitaram uma nova avaliação psicológica de Maicol, alegando que o exame anterior continha falhas. O pedido foi negado pela Justiça, que considerou o laudo inicial suficiente para fins processuais.

Terceira pessoa: cúmplice, testemunha ou figura alheia?

A grande pergunta que paira no ar agora é: quem é a terceira pessoa cujo DNA foi identificado no carro? A polícia ainda não conseguiu estabelecer um vínculo entre esse indivíduo e os acontecimentos do crime.

As hipóteses são variadas. Pode tratar-se de um possível cúmplice, alguém que ajudou Maicol a encobrir ou mesmo cometer o homicídio. Também pode ser uma testemunha que teve contato com o veículo antes dos fatos. Ou, ainda, alguém completamente alheio ao caso, que esteve no carro em outro momento, sem qualquer relação com o assassinato.

Os investigadores estão trabalhando para confrontar o DNA com o banco de dados criminal e com registros de pessoas próximas a Maicol, além de analisar as imagens de câmeras de segurança e geolocalizações dos celulares envolvidos.

Família da vítima pede Justiça enquanto polícia segue pistas

Enquanto a investigação segue em curso, a família de Vitória Regina permanece mobilizada e cobrando justiça. Amigos e parentes têm usado as redes sociais e manifestações públicas para manter viva a memória da jovem e pressionar por respostas.

Vitória foi morta de forma brutal, em um caso que comoveu a comunidade local pela violência e pela falta de clareza nos fatos. A ausência de testemunhas oculares e a dificuldade em determinar com exatidão o local do crime tornam o trabalho da polícia ainda mais delicado.

O que esperar das próximas etapas da investigação

Com a descoberta do novo DNA, os próximos passos da investigação ganham novos contornos. A prioridade agora é identificar a quem pertence o material genético encontrado e entender se há ou não conexão com o homicídio.

Além disso, estão previstos novos interrogatórios com Maicol, familiares e pessoas do círculo social da vítima. Também deve haver reavaliações de câmeras de segurança, registros de localização e perícias complementares.

O caso Vitória Regina segue aberto — e agora, mais do que nunca, cercado de perguntas que exigem respostas urgentes. Será que esse novo DNA revelará uma verdade até agora oculta? Ou apenas adicionará mais camadas a um enredo já complexo?