Notícias

Descanse em paz meninas: Homem mata duas mulheres com golpes de ESP4D4 tudo por conta de uma simples… Ver mais

Renan dos Santos confessou ter assassinado sua companheira, Luana Meirelles, de 28 anos, e sua ex-namorada, Ana Júlia Ribeiro, de 22 anos, em um crime que chocou a cidade de Edéia, no sul de Goiás. Segundo o delegado Daniel Moura, responsável pela investigação, o acusado utilizou uma espada artesanal para cometer os dois assassinatos. Após a confissão, Renan foi preso em flagrante, e a Justiça manteve sua prisão preventiva após uma audiência de custódia realizada recentemente. As famílias das vítimas e a comunidade local estão abaladas com a tragédia.

De acordo com a investigação policial, o crime foi motivado por uma discussão entre Renan e sua companheira, Luana, que culminou em seu assassinato dentro da própria residência. Após o homicídio, Renan foi ao local de trabalho de Ana Júlia, sua ex-namorada, onde também a atacou com a mesma espada. Testemunhas relataram que Ana Júlia foi atingida por diversos golpes enquanto trabalhava em uma loja na cidade. Mesmo sendo socorrida e encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu.

A defesa de Renan, representada pelo advogado Paulo Sérgio, declarou que está acompanhando o inquérito policial para garantir que seu cliente responda pelos crimes conforme os trâmites legais. Em nota, o advogado reforçou que o foco da defesa, neste momento, é assegurar que os direitos do acusado sejam respeitados durante o processo judicial. No entanto, a gravidade dos crimes, que envolvem feminicídio duplo, torna o caso de extrema sensibilidade tanto para a Justiça quanto para a sociedade.

Luana Meirelles, uma das vítimas, tinha 28 anos e era mãe de três filhos. Natural de Caldas Novas, ela havia iniciado um curso de pedagogia, mas não chegou a concluí-lo. Em suas redes sociais, Luana compartilhava seu amor pela profissão e pela vida, além de expressar seu relacionamento com Renan, o mesmo que mais tarde tiraria sua vida de forma brutal. Amigos e familiares descreveram Luana como uma mulher dedicada e amorosa, sempre preocupada com o bem-estar de seus filhos, que agora enfrentam a perda da mãe de forma trágica.

Ana Júlia Ribeiro, a segunda vítima, trabalhava como vendedora em uma loja de Edéia e era conhecida pelo seu bom humor e dedicação ao trabalho. Clientes da loja relataram que Ana Júlia sempre atendia com simpatia e alegria, tornando o ambiente de trabalho mais leve. Sua morte prematura comoveu os colegas de trabalho e a comunidade local, que agora lidam com o luto e a perplexidade diante da brutalidade do crime. As imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram o momento em que Renan invade o local de trabalho da jovem e a ataca violentamente.

A polícia local continua investigando o caso e apurando mais detalhes sobre a motivação de Renan e a origem da espada utilizada nos assassinatos. Segundo o delegado, o acusado possuía a arma há alguns anos, mas não se sabe ao certo como ele adquiriu o objeto. Renan, que trabalhava com serviços gerais, não apresentou resistência no momento da prisão e confessou os crimes de forma fria e detalhada. O duplo feminicídio reforça a urgência de discussões sobre a violência de gênero no Brasil, onde casos como este são, infelizmente, recorrentes.

A audiência de custódia realizada na última sexta-feira (20) manteve a prisão preventiva de Renan dos Santos. Agora, ele permanece detido à disposição da Justiça, enquanto a investigação prossegue. O caso gera indignação e clamor por justiça, especialmente por parte das famílias das vítimas, que buscam respostas e punição adequada para o responsável pelos assassinatos. O duplo feminicídio em Edéia expõe mais uma vez a fragilidade das mulheres em contextos de violência doméstica e de relacionamentos abusivos, colocando em evidência a necessidade de ações efetivas de prevenção e proteção.