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Menina de 7 anos e M0RT4 pela própria MÃE, mas o que chama atenção da polícia é q… Ver mais

Uma tragédia abalou Rio Largo neste sábado (6), com a morte de uma menina de 7 anos, vítima de esfaqueamento. De acordo com a equipe médica do Hospital Ib Gatto Falcão, que prestou os primeiros socorros, há fortes indícios de que a criança também sofreu abuso sexual. Um laudo detalhado do Instituto Médico Legal (IML) está sendo preparado e deverá ser entregue à Polícia Civil em até 10 dias. A mãe da menina foi detida sob suspeita de envolvimento no assassinato.

Durante o atendimento de emergência, os médicos realizaram um exame físico minucioso e constataram sinais preocupantes. O laudo preliminar apontou o rompimento do hímen e uma abertura anormal no canal vaginal da vítima, o que sugere um possível abuso sexual contínuo e de longa duração. Esses achados reforçam a suspeita de abuso, que deverá ser confirmada ou refutada pelo laudo definitivo do IML.

Os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram encontrar ferimentos graves nas costas e no tórax da criança. Ao chegarem ao local do crime, a residência onde a menina, seus pais e outras pessoas estavam, depararam-se com uma cena confusa. Os pais estavam sentados no chão da sala, em estado de choque. Uma terceira pessoa, cuja identidade não foi revelada, entregou aos policiais a faca utilizada no crime, envolta em uma toalha.

Testemunhas afirmaram ter ouvido gritos vindos da casa e relataram que um parente teve que arrombar a porta para entrar. Ao entrar, esse parente encontrou a mãe segurando a filha nos braços, em um ambiente ensanguentado. As declarações da mãe sobre o ocorrido foram contraditórias, dificultando o entendimento imediato dos fatos.

No momento do crime, a mãe e a filha eram as únicas pessoas presentes na casa, enquanto o pai estava fora, supostamente a caminho do trabalho. No entanto, quando os militares chegaram, o pai já estava em casa, mantendo-se em silêncio, mas tentando consolar a esposa. Esse comportamento levantou suspeitas adicionais e será investigado pelas autoridades.

A Polícia Civil já começou a ouvir depoimentos, incluindo tios da criança e o policial militar que liderou a equipe de resposta à ocorrência. As investigações foram formalmente iniciadas, com um prazo inicial de 30 dias para a conclusão do inquérito policial. A complexidade do caso e a necessidade de uma análise detalhada das evidências podem, no entanto, estender esse período.

Este caso trágico lança luz sobre a necessidade de atenção redobrada à violência doméstica e ao abuso infantil, problemas que, infelizmente, continuam a ocorrer com frequência alarmante. As autoridades locais estão sob pressão para resolver o caso de maneira rápida e justa, garantindo que todos os responsáveis sejam devidamente identificados e punidos. Além disso, espera-se que o desfecho desta investigação promova uma conscientização maior sobre a importância de denunciar suspeitas de abuso e de proteger as crianças de ambientes perigosos.