Menino desaparecido é encontrado morto embaixo da cama do irmão com um… Ver mais
Um trágico evento abalou profundamente a comunidade do Jardim Ângela, localizada na zona sul de São Paulo, quando o pequeno Caio França de Âlcantara, de apenas 7 anos, foi encontrado sem vida em sua própria residência. O garoto, que estava desaparecido desde a manhã da última terça-feira, foi descoberto morto em circunstâncias perturbadoras. O principal suspeito deste crime é seu próprio irmão, um jovem de 19 anos, que vivia na mesma casa.
As investigações iniciais da polícia indicam que o irmão mais velho de Caio, que enfrenta graves problemas de saúde mental, é o foco central das suspeitas. Em 2019, o jovem já havia chamado a atenção das autoridades devido a comportamentos preocupantes, o que aumenta as preocupações sobre seu envolvimento neste caso. A situação tem causado grande consternação, tanto pela idade da vítima quanto pela possibilidade de o crime ter sido cometido por um familiar próximo.
A tragédia começou a tomar forma quando os pais de Caio, Juliana de França e seu marido, perceberam que o menino estava desaparecido. Naquela manhã, antes de ir para o trabalho, Juliana notou que Caio, que sofria de Transtorno do Espectro Autista (TEA), insistiu em acompanhá-la, mas ela precisou sair sem ele. Ao retornar para casa e não encontrar o filho, o pai de Caio iniciou uma busca, que foi imediatamente frustrada pelo comportamento estranho do irmão mais velho, que se recusava a permitir que procurassem no quarto.
A partir desse ponto, as investigações tomaram um rumo mais sombrio. Imagens de câmeras de segurança na rua revelaram que Caio nunca havia deixado a residência, descartando a hipótese de um possível sequestro ou fuga. Com essa nova informação, a Polícia Civil decidiu realizar uma busca mais detalhada na casa. Foi então que, durante essa varredura, eles encontraram o corpo do menino escondido debaixo da cama no quarto do irmão. A descoberta não só chocou a família, mas também a equipe de investigadores, que encontrou, junto ao corpo, um caderno com anotações perturbadoras que sugerem planos macabros, levando a crer que o crime foi premeditado.
Diante da gravidade da situação, a casa foi imediatamente isolada pelas autoridades para preservação de provas, enquanto aguardavam a chegada do Instituto Médico-Legal (IML). O objetivo era determinar com precisão a causa da morte de Caio e entender melhor os eventos que levaram a esse desfecho trágico. A investigação continua em curso, com a comunidade e a família aguardando respostas para um crime que parece tão incompreensível quanto cruel.
Este incidente deixou todos no Jardim Ângela em estado de choque, com sentimentos mistos de tristeza profunda e incredulidade. A dor é ainda maior por se tratar de uma criança vulnerável, cuja vida foi interrompida de maneira tão brutal. A possibilidade de que o autor seja alguém de dentro da família intensifica o sofrimento, levantando questões sobre saúde mental e a importância de acompanhamento adequado em casos de transtornos graves. Enquanto as investigações prosseguem, o bairro, marcado por essa tragédia, busca maneiras de lidar com a perda e entender o que poderia ter sido feito para evitar tal desfecho.